terça-feira, 28 de agosto de 2012

Estudos Bíblicos

Aqui estarão alguns estudos bíblicos , que todos possam ler e aprender coisas importantes.


Estudo 01:



O Que Significa Adoração?

Você sabe o que é adorar a Deus ?
O que significa adoração a Deus ?

Nesse texto com palavras bíblicas e explicações , nos dá um conhecimento mais aprofundado sobre o que é adoração.

 Nós devemos  examinar as Escrituras para encontrar seus preceitos sobre este assunto. Alguns dizem: "Isto parece adoração"; ou: "Isto não é adoração"; ou: "Posso adorar a Deus com esta forma de culto". Entretanto, tais pessoas estão fazendo um julgamento completamente subjetivo quanto à maneira apropriada de adorarmos a Deus. Mesmo aqueles que examinam as Escrituras freqüentemente já decidiram que tipo de adoração acham adequada e buscam as Escrituras apenas para encontrar textos que apóiam seu ponto de vista. Nesse artigo, consideraremos o que realmente é adoração e como devemos adorar a Deus de uma maneira que O agrade.

O Que é Adoração?

A primeira coisa a determinar é o significado da palavra "adoração". Muitos têm sua própria idéia a respeito do que ela denota; mas precisamos deixar a Bíblia definir o conceito deste vocábulo. Ela o faz de maneira bem específica.
À medida que examinamos as Escrituras, ficamos surpresos com a maneira como elas empregam a palavra "adoração". A Bíblia está cheia de versículos que vinculam a idéia de adorar à de prostrar-se ou ajoelhar-se diante de Deus. A palavra hebraica hitawa significa prostrar-se ou curvar-se. Quando examinamos a Bíblia, descobrimos muitos exemplos; "E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou" (Êxodo 34:8); "Vinde, adoremos e prostremos-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou" (Salmos 95:6); "Todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre" (II Crônicas 7:3); "Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono" (Apocalipse 4:10).
As expressões "encurvaram com o rosto em terra" ou "curvar-se para a terra" está freqüentemente associada à adoração a Deus. Isto não significa que devemos encurvar-nos com o rosto em terra cada vez que adoramos a Deus ou mesmo que isto sempre acontecia em todos atos de adoração mencionados na Bíblia. Essa é uma atitude simbólica; por esta razão, é importante indagarmos o que significa e qual seu propósito.
Essa atitude expressa mais do que uma demonstração de amor por alguém. Se você ama seu esposo ou sua esposa, não se prostra diante dele (a) ou curva-se com o rosto em terra. Ora, a atitude de prostrar-se significa mais do que respeito. Entretanto, por mais que respeite seus superiores no trabalho, você não se lança ao chão diante deles. Prostrar-se diante de alguém significa reconhecê-lo como seu senhor. Você é servo dele, e ele é seu senhor. Ele dá as ordens, e você tem de obedecê-las.

Serviço

Isto nos leva ao segundo aspecto de adoração encontrado na Bíblia: uma associação entre adorar e servir. Tudo que somos e possuímos pertence a Deus; por conseguinte, somos servos dEle. Um exemplo deste conceito acha-se em Mateus 4:10, que relata a ocasião em que Jesus foi tentado: "Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás" (ARC). Parece, então, que adorar a Deus de maneira bíblica implica em que reconhecemos ser Ele o nosso Senhor e que temos de servi-Lo em nossas vidas. Em resumo, adoração bíblica envolve tanto as palavras quanto a vida. Se quiséssemos uma breve definição de adorar poderíamos dizer: "Adorar a Deus é reconhecê-Lo como nosso Senhor, tanto nas palavras quanto nos atos".

Senhor de Nossa Vida

Isto suscita um interessante detalhe. Existem aqueles que gostariam de fazer da adoração algo puramente intelectual. Mas adoração envolve mais do que palavras e pensamentos; envolve todo o nosso ser, nossas atitudes. Por exemplo, fazer uma contribuição financeira é um ato de adoração, embora nenhuma palavra seja pronunciada por aquele que contribuiu. Ao invés de utilizar palavras, ele está fazendo uma declaração por meio de seus atos. Está dizendo: "Deus é o Senhor do meu bolso, bem como de outros aspectos de minha vida. Ele é o Senhor do meu dinheiro e dos meus bens".
Outro exemplo das Escrituras encontra-se em Apocalipse 4:10, citado anteriormente: "Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso". O que significa a atitude dos anciãos depositarem suas coroas diante do trono? O fato de que eles tinham coroas indica que possuíam alguma autoridade pessoal. Mas o depositarem suas coroas diante do Senhor declara simbolicamente: "Tu és o Rei dos Reis; toda a nossa autoridade submetemos a Ti, pois Tua autoridade é superior". Portanto, a adoração deles, nesta ocasião, pelo menos envolvia uma ação que transmitia um significado específico. Um exemplo ainda mais significativo encontramos em Maria, a que ungiu os pés de Cristo com precioso bálsamo, enxugando-os com seus cabelos. Ela não pronunciou qualquer palavra, mas sem dúvida aquele foi um ato de adoração.

Palavras são Insuficientes

De fato, a adoração que consiste apenas de palavras é algo abominável a Deus. Em Isaías 29:13, Ele afirma: "Este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens". Nossa adoração formal aos domingos é uma mentira, se Deus não é verdadeiramente o nosso Senhor durante o restante da semana. Em resumo, a Bíblia sempre utiliza o vocábulo "adoração" no contexto de prostrar-se diante de Deus, quer literal, quer simbolicamente. A adoração bíblica não é apresentada como algo apenas intelectual ou verbal, mas como uma atitude de todo o nosso ser. Pode não envolver palavras, mas sempre tem o significado de exaltar a Deus como Senhor.

Louvor: Outro Lado da Moeda

Hoje costumamos utilizar palavra adoração para abranger tudo que ocorre nos cultos públicos. Conforme já vimos, a Bíblia a emprega de maneira bem mais específica, porém ela também utiliza outros vocábulos, dentre estes o mais comum é "louvor". Se adoração transmite a idéia de nos prostrarmos ou nos curvarmos diante de Deus, louvor fala de nos levantarmos perante Ele. Quando louvamos, erguemos nossas cabeças e cantamos ou damos graças a Deus por aquilo que Ele é e tem feito.
Podemos encontrar essas duas idéias unidas no mesmo versículo: "E todo o povo respondeu: Amém! Amém! E, levantando as mãos, inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra" (Neemias 8:6). Observe que eles louvaram erguendo suas mãos e proclamando o "amém"; e adoraram inclinando-se com o rosto em terra. Em II Crônicas 7:3, essas duas idéias estão apresentadas na ordem inversa: "Os filhos de Israel... se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre".

Música e Cânticos

Em nossos dias, o louvor está associado à música e aos cânticos. Às vezes, nas Escrituras, o louvor é algo barulhento, envolvendo freqüentemente o uso de instrumentos como uma parte importante.
I Crônicas 23:5 declara: "Quatro mil porteiros e quatro mil para louvarem o SENHOR com os instrumentos que Davi fez para esse mister". Também lemos em II Crônicas 30:21: "Os levitas e os sacerdotes louvaram ao SENHOR de dia em dia, com instrumentos que tocaram fortemente em honra ao SENHOR". A idéia de louvar a Deus erguendo a voz e utilizando instrumentos para chamar atenção ao que Ele havia realizado era uma parte central da adoração do Antigo Testamento.
Embora não haja menção de instrumentos musicais na adoração do Novo Testamento, podemos encontrar ali a mesma idéia de vozes sendo erguidas em louvor e oração a Deus. Por exemplo, em Atos 4:24, os crentes reunidos, "unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há". E o apóstolo Paulo instruiu os crentes de Colossos a ensinarem e aconselharem uns aos outros "com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração" (Colossenses 3:16).

Conclusão:  Portanto, adoração, de acordo com as Escrituras, significa prostrarmos-nos e reconhecermos o senhorio de Deus, enquanto louvor transmite a idéia de levantar nossas cabeças a Deus, proclamando alegremente quem Ele é e o que tem feito por nós, e que adorar a Deus vai além de palavras , é uma coisa que envolve todo nosso ser.

Autor: Andrew Fountain











Estudo 02:

A Queda de Salomão



Por quê cai o servo que possui conhecimento sobre a palavra de Deus?

            Muitas pessoas se perguntam ou as que não as faz, com certeza se questionam o porquê de alguém que tem conhecimento sobre a palavra e as verdades de Deus, inclusive ensinando-as, e que sabe como usar esse conhecimento de forma correta, acabar por sucumbir ao pecado desonrando a Deus e vivendo de forma contrária à Sua vontade.
            Para esclarecer a estes perscrutadores, que ter conhecimento da palavra de Deus, bem como, sobre suas verdades, não significa estar livre da mentalidade decaída de Adão e conseqüentemente do ato ou da atitude  pecaminosa. Que ter conhecimento não implica ter sabedoria, pois se possui a segunda quando o homem passa a ver as coisas a partir da perspectiva de Deus, fazendo com que estas se complementem.
            Um dos grandes exemplos da Bíblia se não o maior, que pode ajudar a este entendimento, é o do grande  rei Salomão. Um homem extraordinário dotado de profundo conhecimento e de notável sabedoria, que alegrou o coração de Deus com sua humildade e seu temor. A Bíblia ensina que nenhum outro homem jamais teve ou terá tamanha capacidade de discernimento (Exceção para Jesus que sempre foi Deus. Mt 12.42).
“...Dou-te um coração tão sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti e nem haverá depois de ti” (1 Rs 3,12).*
            Muito embora este magnífico rei tenha sido sobrenaturalmente dotado de tamanha capacidade, ainda assim, acabou por violar seus mandamentos. Seu conhecimento e sabedoria não foram capazes de impedir que desonrasse a Deus, nem muito menos que trouxesse tantos males para si e para a nação, aquela mesma a qual este rei havia pedido sabedoria para que pudesse bem governá-la.
            Para se ter melhor compreensão sobre como se deu o processo em que levou Salomão a sucumbir diante do pecado, vamos rever um pouco de sua história.
Filho do grande Rei Davi com Bate-Seba  (esta mulher de Urias, o Heteu, com quem Davi cometeu adultério seguido de homicídio, pois para se livrar de Urias, marido de Bate-Seba, mandou matá-lo).( I Cr3,1-9), teve sua educação entregue ao profeta Natã, o qual foi responsável pela sua excelente formação religiosa e aos 19 anos, Salomão sobe ao trono em meio a uma terrível conspiração formada pelo seu irmão Adonias (aliás legítimo sucessor de Davi para subir ao trono, uma vez que pela Lei da primogenitura, este que herdaria o trono, e tendo morrido os três primeiros, Adonias seria o quarto desta linhagem e Salomão o décimo).
(Se um homem tiver duas mulheres, uma que ele ama, outra que ele desdenha, e lhe tiverem dado filhos, tanto a que é amada como a que é desdenhada, se o filho desta última for o filho primogênito,esse homem, no dia em que repartir seus bens entre os seus filhos, não poderá dar o direito de primogenitura ao filho da que é amada, em detrimento do primogênito, filho da mulher desdenhada.Mas reconhecerá por primogênito o filho da mulher desprezada, e dar-lhe-á uma porção dupla de todos os seus bens, porque esse filho é o primeiro fruto de seu vigor, é a ele que pertence o direito de primogenitura). (Dt 21,15-17),
 Com idade de 70 anos e com a saúde debilitada, Davi acaba por cumprir um juramento feito a Bate-Seba.(1Rs 1,17), e dar o direito ao jovem que cheio de Deus, pede sabedoria a Deus para guiar e governar o seu povo (1Rs 3).
            Ao constituí-lo de notável sabedoria, Deus ainda o cercou de homens de absoluta competência que muito contribuiria na edificação do seu reino. Tudo estava perfeito. Salomão amava a Deus guardando seus mandamentos e cumprindo seus preceitos. Era justo, pois o justo pratica Seus escritos. Fiel naquele momento, o que fazia com que praticasse cultos de agradecimentos.

            Absoluto, imponente, com um reinado próspero e com um coração humilde, aquele jovem rei que pedira somente sabedoria para bem governar aquele povo, recebe muito além do que jamais sonhara, pois Deus honra e cumpre suas promessas com aqueles que andam em seus caminhos:
Dou-te, além disso, o que não me pediste: riquezas e glória, de tal modo que não haverá quem te seja semelhante entre os reis durante toda a tua vida”.(1Rs 3,13).
Salomão conquistou tudo que poderia em bens materiais, prazer e poder. No livro de Eclesiastes ele descreve parte desse reino de glória e de uma vida usufruída ao máximo:
Empreendi grandes trabalhos, construí para mim casas e plantei vinhas;fiz jardins e pomares, onde plantei árvores frutíferas de toda espécie;cavei reservatórios de água para regar o bosque. Comprei escravos e escravas; e possuí outros nascidos em casa.Possuí muito gado, bois e ovelhas, mais que todos os que me precederam em Jerusalém.Amontoei prata e ouro, riquezas de reis e de províncias. Procurei cantores e cantoras, e que faz as delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres.Fui maior que todos os que me precederam em Jerusalém; e, ainda assim, minha sabedoria permaneceu comigo.Tudo que meus olhos desejaram, não lhes recusei; não privei meu coração de nenhuma alegria.”.( Ec 2,4-10)
            Na terra não existiu nenhum outro homem ao qual tenha extraído o máximo que se pode da vida como Salomão o fez, e por isso, é possível crer que pelo fato do grande rei estar exposto a estas fontes de idolatria, isso tenha sido fatores primordiais para consumar sua queda.
Seu elevado intelecto, seu  surpreendente saber, cumulado com seu poder de soberano, foram os principais fundamentos na formação da sua glória.
A glória de Salomão era mundialmente conhecida, tanto que despertou a curiosidade da rainha de Sabá (um país provavelmente localizado na região de Chipre na África, onde hoje seria a Etiópia) , a qual morava numa terra distante e  que ao contemplar tamanha riqueza e sabedoria, concluiu: “É bem verdade o que ouvi a teu respeito e de tua sabedoria, na minha terra. Eu não quis acreditar no que me diziam, antes de vir aqui e ver com os meus próprios olhos. Mas eis que não contavam nem a metade: tua sabedoria e tua opulência são muito maiores do que a fama que havia chegado até mim.Felizes os teus homens, felizes os teus servos que estão sempre contigo e ouvem a tua sabedoria!Bendito seja o Senhor, teu Deus, a quem aprouve colocar-te sobre o trono de Israel. Porque o Senhor amou Israel para sempre, por isso constituiu-te rei para governares com justiça e equidade”. (1Rs 10, 6-9)
            Mas o que teria acontecido  com o rei justo e fiel? Como ele se deixou desviar dos caminhos com os quais fôra formado, viveu e amou tendo severa preocupação com as coisas de Deus? Como se deixou contaminar por esta terrível enfermidade que acabou com sua vida espiritual, considerando que não dar nem pra afirmar que ele tenha sido salvo, uma vez que as escrituras não deixam claro sobre esse aspecto, muito embora se creia que seja possível em função do arrependimento manifestado no livro de Eclesiastes.
Glória, riqueza e poder concedidos por Deus, também foram os fatores primordiais para sua queda.
            Jesus descreve no evangelho no seu quarto discurso narrado por Mateus (cap.18), que o poder é a primeira tentação na comunidade. Que riqueza e poder são modelos de uma sociedade fracassada que tem suas raízes alicerçadas na idolatria. São princípios que medem a incapacidade humana para dirigir e controlar a vida pessoal ou coletiva. Mostram ainda, que a glória humana serve tão somente para trazer destruição, sofrimento, opressão e morte. Jesus refutava todo e qualquer sistema que tivesse como origem esses princípios que acabam por constituir um regime extremamente escravocrata.
Muito antes da criação do mundo visível, o poder é colocado como a raiz de todo mal. A formosura de um querubim o fez elevar-se a tal ponto que se deixou corromper pela sua  beleza e sabedoria. (Ez 28;17)
            Deus criador de todas as coisas dotou sua criação de honra, coloca nela a Sua glória, mas com o passar do tempo, esta se mostra incapaz em sua administração, em saber lhe dar com o dom recebido, e seduzida, acaba por glorificar-se a si mesmo sucumbindo em suas próprias misérias e esquecendo que tudo o que é e o que tem, são apenas atos das mãos e frutos do imenso amor de Deus.
            Eis a causa inicial da queda do grande rei.  A doença espiritual que como um câncer vai comendo as virtudes da alma e afastando de forma gradativa e progressiva das verdades de Deus. È preciso notar, que o afastamento do rei não foi de forma instantânea, e sim aos poucos quando casou-se por primeiro com a princesa do Egito, depois outras princesas, muitas das quais cananéias. Ele para agradar a estas, permitiu que elas adorassem aos seus deuses e pra isso construiu santuários pra que elas oferecessem o incenso e realizassem seus sacrifícios. Lentamente e de forma imperceptível, Salomão numa forma de agradá-las, comparecia aos rituais como observador mas a prática contínua o fez acabar tendo participação ativa.
            A honra, o poder e a glória que Deus lhe dera, acabou por corromper seu coração o levando a adoração a falsos deuses. Foi essa mesma glória, que fez com que não faltassem reis e príncipes que lhe oferecessem suas filhas, irmãs e parentes em casamento.
Naquele tempo, era costume que os acordos políticos incluíssem o casamento, assim, o império além de ser expandido, evitava a ocorrência de conflitos militares. Da mesma forma, também incluiria o casamento com as princesas desses outros reinos.  Lembrando que muitas das suas princesas eram das nações com cujas mulheres o Senhor havia especificamente proibido os judeus de se casarem (Deuteronômio 7,1-4).
Seu Pai, o grande rei Davi, também tivera várias mulheres, mas todas israelitas não tendo praticado nenhuma idolatria nesse sentido.
Salomão realizou acordos com os Finícios (antiga civilização, localizada onde hoje é o Líbano e partes da Síria e de Israel), nação pagã adoradores dos falsos deuses), em troca da fabricação de barcos, e em contrapartida, permitiria o acesso a outros mares onde antes nunca tinha navegado. A união com os pagãos (Cananeus, Sidônios e Finícios), elevou não só o crescimento, mas, também o imenso desenvolvimento econômico. Israel tornara-se uma metrópole Internacional, além de grande centro comercial.
Salomão começava o esfriamento em seu coração que um dia foi humilde e só pensava em zelar pelas coisas do Deus em que ele acreditava ser suficiente. Quando sua mente tinha como certeza de que o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria (Pr 1,7). E em Eclesiastes 12, descreve: 13 Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem.14 Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.
 Junto com o grande potencial econômico, abria-se também, portas para adoração aos falsos deuses. As mulheres  pagãs inseriram em seu coração a adoração aos seus deuses. Aquele jovem do início do capítulo do livro de Reis, que amava e adorava ao Deus único e verdadeiro, agora no capítulo onze, ergue altares a  Quemos, Moloque e a Astarote, a deusa dos Sidôneos.
 Neste sentido, dar-se início o processo de queda do grande rei. Com o aumento na  expansão territorial,  elevava-se também os custos de sua corte. Havia muitas reclamações de seu governo, pelo  uso do trabalho forçado, ter elevado os valores dos impostos e de ter gastos fortunas na manutenção de sua corte e em obras dispendiosas. Seu reino de prosperidade conhece agora a exploração, a opressão e o medo. Seu povo sente os efeitos dos elevados tributos e a conseqüência da inconseqüência de um poder corrompido.
 Não deixou sucessor, e depois dele, Israel nunca mais iria conhecer a união. O País se dividia em dois reinos(norte e sul), e nunca mais conheceria a paz e a prosperidade, sendo alvo de invasões e submissões até o dia 15 de maio de 1948 quando foi reconhecido Estado Israel pela ONU, fazendo voltar os Judeus dispersos de várias partes do mundo que sonhavam com uma paz que ainda hoje é esperada.
Afastar-se de Deus e de seus caminhos, é conhecer caminhos tortuosos, desonrosos e idolátricos. É praticar atos insanos, é tornar-se insensível, deixar que o coração seja transformado em uma rocha, onde a pratica pecaminosa e nociva o leve a uma completa cegueira espiritual, a uma realidade onde a mais densa escuridão possa ser comparada.  É a perca da vontade ou o domínio da matéria sobre a mente, onde jaz a soberania humana.
A Bíblia não explicita se houve arrependimento por parte de Salomão, conseqüentemente sobre sua salvação. O que se sabe, é que já na velhice, teria escrito o livro de Eclesiastes onde expressa a manifestação de arrependimento, onde ele deixa como legado, uma importante advertência:
Não façam o que eu fiz. Quando jovem eu era cheio de Deus, e agora eu sou cheio de bens, mas eles não podem mais saciar a minha alma. Temam a Deus e guardem os seus mandamentos pois este é o dever de todos os homens. O resto é vaidade e aflição de espírito e não há nenhum proveito”.
No capítulo 2, ele descreve ainda:
13 Cheguei à conclusão de que a sabedoria leva vantagem sobre a loucura, como a luz leva vantagem sobre as trevas.14 Os olhos do sábio estão na cabeça, mas o insensato anda nas trevas. Mas eu notei que um mesmo destino espera a ambos,15 e disse comigo mesmo: A minha sorte será a mesma que a do insensato. Então para que me serve toda a minha sabedoria? Por isso disse eu comigo mesmo, que tudo isso é ainda vaidade.16 Porque a memória do sábio não é mais eterna que a do insensato, pois que, passados alguns dias, ambos serão esquecidos. Mas então? Tanto morre o sábio como morre o louco!17 E eu detestei a vida, porque, a meus olhos, tudo é mau no que se passa debaixo do sol, tudo é vaidade e vento que passa”.
O velho rei, exalta o valor da sabedoria, mas também expressa que ela não é suficiente para garantir um destino diferente do insensato.
O conhecimento sobre a palavra de Deus, bem como, até mesmo crer nela, não é suficiente para que possa manter alguém firme e justo. É sim, preciso não tão somente conhecer, crer mas principalmente obedecê-la em todos os sentidos.
Imaginem a imensa sabedoria de Salomão e vejam sua queda. Não existem ninguém com tanta sabedoria assim, logo se conclui que para quem conhece o risco é iminente.
Aparentemente, se faz crer que esse arrependimento expresso por Salomão, se contrito ou não, não se sabe, mas que seria suficiente para que este homem possa ter encontrado sua salvação.
No livro do profeta Jeremias, assim é descrito em seu capítulo terceiro, versículos 13:
13 Reconhece apenas a tua falta; foste infiel ao Senhor, teu Deus; vagaste à procura de (deuses) estrangeiros sob todas as árvores verdejantes; não escutaste minha voz - oráculo do Senhor.
O entendimento é simples, talvez sua verdadeira prática é que encontre na limitação humana, dificuldades para reconhecer e voltar aos caminhos do Senhor de coração contrito.
Quem está disposto à humilhação e ao reconhecimento da natureza pecaminosa em troca do perdão e da restauração da sua vida?
            O "cair em si" do filho pródigo descrito nos Evangelhos, é o primeiro sinal de um coração arrependido, que sente saudades de sua casa, da sua família, saudades do seu Deus. E para isso, não importa o quão será a humilhação, pois ele sabe que existe um Amor imenso e incondicional de braços abertos esperando-o todos os dias de sua vida.

 Estudo 03 :

 

Seis Razões para orações não serem atendidas


A estratégia final do diabo para enganar os crentes é fazer com que duvidem da fidelidade de Deus em responder a oração. Satanás quer que acreditemos que Deus fechou os ouvidos para nosso choro, e que nos deixa sozinhos para resolvermos as coisas por nós mesmos.
Acredito que a maior tragédia na igreja de Jesus Cristo nos dias de hoje, é que agora muito poucos acreditam no poder e na eficácia da oração. Sem intenção de blasfemar, multidões do povo de Deus podem hoje ser ouvidas reclamando: "Oro, mas não obtenho resposta. Tenho orado há tanto tempo, de forma tão fervorosa, sem nenhum resultado. Só quero ver uma pequena evidência de que Deus está mudando as coisas. Elas continuam do mesmo jeito - nada acontece. Quanto tempo devo esperar?". Essas pessoas deixaram de visitar o lugar secreto (de oração), porque estão convencidas de que suas petições, nascidas da oração, de alguma forma não chegam ao trono. Outras estão convencidas de que apenas pessoas do tipo de Daniel, Davi, e Elias conseguem que suas orações cheguem a Deus.
Com toda honestidade, muitos santos de Deus lutam com estes pensamentos - "Se os ouvidos de Deus estão abertos para minha oração, e oro com diligência, porque existe tão pouca evidência de que Ele está respondendo?". Será que há uma certa oração que você tem feito já há muito tempo, e que ainda não obteve resposta? Até mesmo anos já se passaram e você ainda aguarda, esperançoso, e no entanto com dúvidas?
Tomemos o cuidado em não fazer como Jó, que acusou Deus de ser preguiçoso; e de não se preocupar com nossas necessidades e petições. Jó queixou-se, "Clamo a ti, e não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim" (Jó 30:20).
A visão dele quanto à fidelidade de Deus estava empanada por suas dificuldades do momento, e ele acabou acusando Deus de se esquecer dele. Deus o repreendeu severamente por isto.
É tempo de nós cristãos olharmos honestamente para as razões pelas quais nossas orações são abortadas. Podemos ser culpados de acusar Deus de negligência, quando o tempo todo é nossa própria conduta a responsável. Quero mencionar seis, das muitas razões porque nossas orações não são atendidas.

Razão Número Um: Nossas Orações São Abortadas Quando Não Estão de Acordo Com a Vontade de Deus.
Não temos liberdade de orar a esmo por tudo que nossas mentes egoístas possam conceber. Não temos permissão para entrar na Sua presença e dar vazão à nossas tolas idéias, e falatórios impetuosos. Se Deus assinasse todas as petições sem sabedoria que Lhe fazemos, Ele acabaria entregando Sua glória.
Existe uma lei da oração! É uma lei com o intuito de exterminar orações desprezíveis e egoístas - ao mesmo tempo, tornando possível aos que procuram com honestidade, o pedir com confiança. Em outras palavras - podemos orar por qualquer coisa que queiramos, desde que seja da Sua vontade.

"Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14).
Os discípulos não estavam orando de acordo com a vontade de Deus quando oravam com espírito de vingança, e retaliação. Fizeram um pedido a Deus da seguinte maneira: "Queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?" Jesus respondeu: "Vós não sabeis de que espírito sois" (Lucas 9:54,55).
Jó, em sua tristeza, implorou a Deus que lhe tirasse a vida. E se Deus tivesse atendido tal oração? Esse modo de orar era contrário ao desejo de Deus. A palavra nos previne: "Que sua boca não seja apressada em falar perante o Senhor".
Daniel orou da forma correta. Primeiro, foi às escrituras para pesquisar a mente de Deus. Tendo recebido instruções claras, e certo da vontade dEle, ele corre para o Seu trono com poderosa confiança. "Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração"(Daniel 9:3).
Sabemos muito sobre o que nós queremos e muito pouco sobre o que Ele quer.

Razão Número Dois: Nossas Orações Podem Ser Abortadas Quando Têm Como Meta O Realizar Cobiça Secreta, Sonhos Ou Ilusões.
"Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres" (Tiago 4:3).
Deus não responderá nenhuma oração que aumente nossa honra, ou que favoreça nossas tentações. Em primeiro lugar, Deus não responde nenhuma oração de uma pessoa que abrigue cobiça no coração. Todas as respostas são em função do arrancar de nossos corações o mal, a lascívia, e os pecados que nos assediam.
"Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66:18).
O teste para saber se nosso pedido é ou não baseado na cobiça é muito fácil. Como lidamos com demoras e recusas é a dica. Orações baseadas na cobiça exigem respostas rápidas. Se o coração lascivo não recebe rapidamente o objeto desejado, fica reclamando, chora, e desmaia - ou desabafa numa fase de murmuração e reclamação, finalmente acusando Deus de estar surdo.
"Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso?"(Isaias 58:3).
O coração de cobiça não pode ver a glória de Deus em Suas recusas e demoras. No entanto, não teve Deus maior gloria em não atender a oração de Cristo para salvar Sua vida, se possível, da morte? Trema ao pensar onde estaríamos hoje se Deus não tivesse recusado aquele pedido.
Deus, na Sua justiça, está obrigado a atrasar ou recusar nossas orações até que estejam purificadas de todo egoísmo e cobiça.
Será que uma razão simples explicaria o motivo pelo qual a maioria de nossas orações são impedidas? Seria isso resultado do flerte que estamos tendo com a lascívia, ou com um pecado que nos aflige? Será que nos esquecemos que apenas aqueles de mãos limpas e corações puros podem colocar os pés em Seu monte sagrado? Somente um total abrir mão de um pecado de estimação abrirá as portas do céu e liberará as bênçãos.
 
Ao invés de abrir mão, corremos de conselheiro a conselheiro - tentando encontrar ajuda para lidar com o desespero, o vazio, e o nervosismo. No entanto, é tudo em vão porque o pecado e a cobiça ainda não foram arrancados. O pecado é a raiz de todos os nossos problemas. A paz vem apenas quando nos rendemos e abandonamos toda cobiça e pecado secreto.

Razão Número Três: Nossas Orações Podem Ser Negadas Quando Não Mostramos Zelo em Ajudar Deus Na Resposta.
Vamos a Deus como se Ele fosse uma espécie de parente rico, que nos auxiliará e dará tudo que pedirmos, enquanto que não levantamos nem um dedo para ajudar. Levantamos nossas mãos a Deus em oração, depois as colocamos nos bolsos.
Esperamos que nossas orações façam com que Deus trabalhe para nós, enquanto ficamos sentados esperando, pensando: "Ele tem todo o poder; eu não tenho nenhum, então vou simplesmente ficar quietinho, e deixar que Ele faça o trabalho".
Parece uma boa teologia, mas não é. Deus não vai admitir a presença de nenhum pedinte preguiçoso à Sua porta. Deus não vai nem nos deixar ser caridosos para com aqueles que na terra se recusam a trabalhar.
"Vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma" (II Tessalonicenses 3:10).
Não há nada em desacordo com as escrituras sobre o ajuntar suor à nossas lágrimas. Tome, como exemplo, a questão de orar por vitória sobre um desejo secreto que permanece no coração. Será que você simplesmente pede a Deus para tirá-lo de forma milagrosa, depois fica sentado, esperando que o desejo morra por si? Nenhum pecado jamais foi destruído num coração, sem a cooperação da mão do próprio homem, como no caso de Josué. Durante toda a noite, ele ficou prostrado lamentando a derrota de Israel. Deus o colocou de pé dizendo: "Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou. Dispõe-te, santifica o povo..."(Josué 7: 10-13).
Deus tem todo o direito de nos levantar de nossos joelhos e dizer: "Por que ficar sentado preguiçosamente esperando um milagre? Não lhes ordenei que fugissem da simples aparência do mal? Vocês têm que fazer mais do que simplesmente orar contra seus desejos, mas também são ordenados a fugir deles. Vocês não podem descansar até que tenham feito tudo que lhes foi ordenado".
Não podemos ceder à nossa cobiça e maus desejos o dia inteiro, e depois correr para o lugar secreto à noite para orar por um milagre de libertação.
O pecado secreto faz com que não sejamos bem sucedidos com Deus em oração, porque na realidade, pecado não entregue significa ficar do lado do diabo. Um dos nomes de Deus é "Revelador de Segredos"(Daniel 2:47). Ele precisa trazer à luz os segredos escondidos das trevas, não importa o quão santo seja aquele que procura escondê-lo. Quanto mais uma pessoa se esforça em esconder um pecado, quanto mais certo é que Deus o exponha. O caminho nunca está livre para o pecado secreto.
 
"Diante de ti puseste as nossas iniqüidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos" (Salmo 90:8).
Deus protegerá Sua própria honra acima da reputação daqueles que pecam em segredo. Deus expôs o pecado de Davi para conservar Sua própria honra perante os ímpios. E Davi, que era tão zeloso de seu bom nome e reputação, até hoje permanece à nossa frente exposto e ainda confessando - toda a vez que lemos sobre ele nas escrituras.
Não - Deus não permitirá que bebamos de águas furtadas, e depois tentemos beber de Sua fonte sagrada. Não apenas nosso pecado secreto irá nos desmascarar, mas também nos impedirá de receber o melhor de Deus e trará uma torrente de desespero, dúvida, e medo.
Não culpe Deus por não ouvir suas orações se você não está ouvindo o chamado d'Ele para ser obediente. Você vai acabar blasfemando contra Deus, e acusando-O de negligência, enquanto que o tempo todo o culpado será você.

Razão Número Quatro : Nossas Orações Podem Ser Abortadas Por Um Ressentimento Secreto Alojado no Coração Contra Outra Pessoa.
Cristo não lidará com ninguém que tenha um espírito irado e que não perdoe. Somos ordenados a que: "Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual" (1 Pedro 2:1,2).
Cristo nem mesmo se comunicará com uma pessoa briguenta, desagradável, e que não perdoe. A lei de Deus sobre oração é clara sobre este assunto, "levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade" (1 Timóteo 2:8). Por não perdoarmos os pecados cometidos contra nós, tornamos impossível a Deus o nos perdoar e abençoar. Ele nos ensinou a orar: "Perdoa-nos, como perdoamos aos outros".
Existe um ressentimento contra alguém queimando em seu coração? Não veja isto como algo que você tenha o direito de acolher. Deus leva este tipo de coisa muito a sério.Todas as brigas e disputas entre os irmãos e irmãs cristãos devem entristecer Seu coração muito mais do que todos os pecados dos ímpios. Não admira que nossas orações encontrem impedimento - tornamo-nos muito obcecados por nossos próprios sentimentos magoados, e tão preocupados com a forma com que fomos maltratados pelos outros.
Existe também uma maligna falta de confiança crescendo nos círculos religiosos. Invejas, falta de caridade, amargura - e um espírito de vingança, tudo em nome de Deus. Não deveríamos nos espantar se Deus fechar as próprias portas do céu para nós, até que aprendamos a amar e perdoar. Sim, até mesmo àqueles que mais nos feriram. Tire este Jonas de seu barco e a tormenta cessará.

Razão Número Cinco : Nossas Orações Podem Ser Abortadas Por Não Esperarmos Muito Delas.
Aquele que espera pouco da oração, não terá muito poder ou autoridade na oração. Quando questionamos o poder dela, nós o perdemos. O diabo está querendo roubar nossa esperança fazendo parecer que a oração não é mais eficaz.
Como Satanás é esperto - tentando nos enganar com mentiras e medos desnecessários. Quando trouxeram a Isaque a falsa notícia de que José havia sido morto, isso o deixou doente de desespero, mesmo sendo mentira. José estava vivo e prosperando, enquanto todo esse tempo o pai se angustiava em sofrimento - tendo acreditado na mentira. Da mesma forma Satanás está tentando hoje nos enganar com mentiras.
Medos inacreditáveis roubam do crente a alegria e confiança em Deus. Deus não ouve todas as orações - Ele ouve apenas orações que crêem. Oração é a única arma que temos contra a ardente escuridão do inimigo. Esta arma precisa ser usada com grande confiança, porque caso contrário não teremos outra defesa contra as mentiras de Satanás. Está em jogo a reputação de Deus.
Nossa falta de paciência é prova suficiente de que não esperamos muito da oração. Deixamos o lugar secreto da oração, prontos a prosseguir nosso caminho de qualquer jeito - e ficaríamos até chocados se Deus realmente respondesse.
Pensamos que Deus não nos ouviu porque não vemos nenhuma evidência de resposta. Mas disto você pode ter certeza - quanto mais uma oração é protelada, tanto mais perfeita será finalmente a resposta. E também, quanto maior o silêncio, mais barulhenta a resposta.
Abraão orou por um filho, e Deus respondeu. No entanto, quantos anos se passaram até que ele segurasse aquela criança nos braços? Toda oração de fé é ouvida no momento em que é feita, mas Deus escolhe responder de Seu próprio modo e em Seu próprio tempo. Enquanto isto, Ele espera que nos alegremos nas promessas nuas, e que nos banqueteemos na esperança enquanto esperamos pelo cumprimento. E além disso, Ele envolve Suas recusas no doce pacote do amor, para impedir que caiamos no desespero.

Razão Número Seis : Nossas Orações São Abortadas Quando Nós Mesmos Tentamos Dizer Como Deus Deveria Responder.
A única pessoa para a qual ditamos leis é aquela em quem não confiamos. Aqueles em quem confiamos, deixamos livres para fazerem o que consideram certo. No final é tudo uma questão de falta de confiança.
A alma crente, depois de ter despejado seu coração ao Senhor em oração, submete-se à fidelidade, à bondade e à sabedoria de Deus. O verdadeiro crente deixa o modelo da resposta entregue à misericórdia de Deus. Qualquer que seja a forma escolhida por Deus para responder, essa resposta será bem vinda pelo crente.
Davi orou diligentemente por sua casa, e depois entregou tudo à promessa de Deus - " Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno" ( 2 Samuel 23:5 ).
Aqueles que prescrevem a Deus o como e quando responder, na realidade limitam o Santo de Israel. Se Deus não trouxer a resposta pela porta da frente, não estarão cientes de Sua chegada pela porta dos fundos. Confiam apenas em resultados finais e não em promessas. Mas Deus não será constrangido pelo tempo, maneira, ou meios de responder. Ele irá por todo o sempre fazer abundantemente mais do que pedimos, ou pensamos pedir. Responderá com saúde, ou com graça que é melhor que saúde. Mandará amor, ou algo além disto. Ele livrará, ou fará algo ainda maior.
Ele deseja que simplesmente deixemos nossos pedidos alojados em Seus poderosos braços, que lancemos todas nossas ansiedades sobre Ele, e que prossigamos em paz e serenidade na espera de Seu socorro. É trágico ter um Deus tão poderoso, e tão pouca fé n'Ele.
Basta de "Será que Ele pode?". Fora com tanta blasfêmia. Como isto deve irritar os ouvidos do nosso onipotente Deus. "Será que Ele pode perdoar? Ele pode curar? Será que pode agir por mim?" Fora com esse tipo de incredulidade! Ao invés, chegue-se a Ele "como a um fiel Criador". Quando Ana orou com fé, ela "levantou-se de seus joelhos para comer, e seu semblante não estava mais triste"..


Estudo 04:

 Este estudo é sobre uma questão que envolve anticristo , islamismo e etc, eu achei no site www.GotQuestions.org/Portugues aque é um site de perguntas e respostas bíblicas muito bom, espero que possam gostar desse estudo , eu achei bem interessante....


Pergunta: "Anticristo islâmico? O Anticristo será um muçulmano?"

Resposta:
Com as crescentes tensões no Oriente Médio nos últimos anos, e especialmente com as declarações de xiitas muçulmanos extremistas sobre o Décimo Segundo Imã, muitas pessoas começaram a perguntar como isso se relaciona com as profecias bíblicas. Para responder, é preciso primeiro descobrir quem é o décimo segundo imã é o que se acredita que ele fará pelo Islã. Em segundo lugar, devemos examinar as declarações de muçulmanos xiitas em relação a essas esperanças e, em terceiro lugar, precisamos ver o que a Bíblia diz sobre a questão.

Dentro do ramo xiita do Islã, houve doze imãs, ou líderes espirituais, designados por Alá. Estes começaram com o imã Ali, primo de Maomé, o qual reivindicou a sucessão profética depois da morte de Maomé. Por volta do ano 868 DC, o Décimo Segundo Imã, Abual-Qasim Muhammad (ou Maomé al Mahdi), nasceu ao décimo primeiro imã. Porque o seu pai estava sob intensa perseguição, Mahdi foi enviado a esconder-se para a sua proteção. Aos 6 anos de idade, ele rapidamente saiu da clandestinidade quando o seu pai foi morto, mas depois voltou a se esconder. Diz-se que ele tem se escondido em cavernas desde então e retornará de forma sobrenatural antes do dia do juízo para erradicar toda a tirania e opressão, trazendo harmonia e paz à terra. Ele é o salvador do mundo na teologia xiita. De acordo com um escritor, o Mahdi vai combinar a dignidade de Moisés, a graça de Jesus e a paciência de Jó em uma pessoa perfeita.

As previsões sobre o Décimo Segundo Imã têm uma impressionante semelhança com as profecias bíblicas do fim dos tempos. De acordo com a profecia islâmica, o retorno do Mahdi será precedido por uma série de eventos durante três anos de horrível caos mundial e ele dominará sobre os árabes e o mundo por sete anos. A sua aparição será acompanhada por duas ressurreições, uma dos ímpios e uma dos justos. Segundo os ensinamentos xiitas, a liderança do Mahdi será aceita por Jesus e os dois grandes ramos da família de Abraão serão reunidos para sempre.

Como as declarações de muçulmanos xiitas, como as do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, se relacionam com isso? Ahmadinejad é um xiita profundamente comprometido e afirma que deve pessoalmente preparar o mundo para a vinda de Mahdi. Para que o mundo seja salvo, é necessário que esteja em um estado de caos e subjugação, e Ahmadinejad sente que foi escolhido por Alá para preparar o caminho para isso. Ahmadinejad tem repetidamente feito declarações sobre destruir os inimigos do Islã. O presidente iraniano e seu gabinete supostamente assinaram um contrato com Al Mahdi no qual se comprometem à sua obra. Quando perguntado diretamente pela repórter do ABC, Ann Curry, em setembro de 2009, sobre suas declarações apocalípticas, Ahmadinejad disse: "Imã... virá com a lógica, com a cultura, com a ciência. Ele virá de modo que não haverá mais guerra. Não mais inimizade, não mais ódio. Não mais conflito. Ele vai convidar todos a entrarem em um amor fraternal. É claro que ele vai retornar com Jesus Cristo. Os dois voltarão juntos e trabalharão juntos para preencher este mundo com amor."

O que tudo isso tem a ver com o Anticristo? De acordo com 2 Tessalonicenses 2:3-4, haverá um "homem do pecado" revelado nos últimos dias que vai opor-se e exaltar-se acima de tudo que se chama Deus. Em Daniel 7, lemos da visão de Daniel dos quatro animais que representam reinos que desempenham papéis importantes no plano profético de Deus. O quarto animal é descrito (v. 7-8) como sendo terrível, espantoso, muito forte e diferente daqueles que vieram antes dele. Também é descrito como tendo um "pequeno chifre" que arranca outros chifres. Esse chifre pequeno é frequentemente identificado como o Anticristo. No versículo 25, ele é descrito como falando “palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo" (3 ½ anos). Em Daniel 8, a visão do carneiro e do bode identifica um rei que vai surgir nos últimos dias (v. 23-25), destruir muitas pessoas e se levantar contra Cristo, mas este rei será quebrado. Daniel 9:27 profetiza que o "príncipe que há de vir" faria uma aliança de 7 anos com muitas pessoas e em seguida traria muita desolação. Quem será este Anticristo? Ninguém sabe ao certo, mas muitas teorias foram dadas, inclusive a possibilidade de que seria um árabe.

Independentemente das várias teorias, há alguns paralelos entre a Bíblia e a teologia xiita que devemos observar. Primeiro, a Bíblia diz que o reino do Anticristo governará o mundo por sete anos e o Islã afirma que o Décimo Segundo Imã governará o mundo por sete anos. Em segundo lugar, os muçulmanos antecipam três anos de caos antes da revelação do Décimo Segundo Imã e a Bíblia fala de 3 anos e meio de Tribulação antes do Anticristo se revelar ao profanar o templo judaico. Terceiro, o Anticristo é descrito como um enganador que alega trazer paz, mas que realmente traz a guerra generalizada. A antecipação do Décimo Segundo Imã é que ele vai trazer a paz através de guerra massiva com o resto do mundo.

O Anticristo será um muçulmano? Só Deus sabe. Há ligações entre a escatologia islâmica e a escatologia cristã? Certamente parecem existir correlações diretas, embora sejam como a leitura das descrições de uma grande batalha, primeiro do ponto de vista do perdedor, tentando preservar a sua reputação e, em seguida, da perspectiva do vencedor. Até que vejamos o cumprimento dessas coisas, é preciso prestar atenção às palavras de 1 João 4:1-4: "Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo. Filhinhos, vós sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo."